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29 de janeiro de 2013

Cabaraquara: Aqui se come ostra de verdade


Se quando você pensa em comer ostras, você imagina uma longa viagem até Florianópolis é porque com certeza você não conhece ainda Cabaraquara!

Cabaraquara fica em Guaratuba, é uma pequena vila de pescadores, localizada antes da travessia do ferry boat e após a sede do Iate Clube de Caiobá. E o mais importante, lá é possível comer ostras maravilhosas!

Até 2005 a região era uma simples vila de pescadores, mas então a Universidade Federal do Paraná iniciou o projeto Cultimar na região e deu início às "fazendas" de cultivo de ostras.

Com o apoio da Petrobrás, Fundação Grupo Boticário e Instituto HSBC, dentre outros, o projeto vem prosperando e o cultivo de ostras principalmente!

Por sinal, o projeto já foi visitado por especialistas japoneses de ostras, que declararam que as ostras de Cabaraquara estão entre as mais deliciosas do mundo! Bom, eu não sou uma grande especialista em ostras, mas também atesto que são as melhores que já provei!

Visitando a região é possível visitar o Sítio Sambaqui, onde você poderá conhecer o cultivo de ostras e ver de perto a criação e até comer ali mesmo.

Mas se você preferir um lugar menos rustico e mais aconchegante, eu recomendo o Vivere Parvo Restaurante, que fica na mesma estrada e um pouco antes do Sítio Sambaqui.


O Vivere Parvo é um restaurante familiar, construído em uma colina e formado por diversos salões, alguns menores, e um outro grande no alto.

Do salão mais alto é possível ter uma linda visão da baía  de Guaratuba, ou você pode preferir subir no mirante, para uma vista ainda melhor!

Mas vamos ao principal: as ostras! 

O restaurante abre às 13h e fecha às 22h e as ostras são recebidas diretamente do projeto Cultimar ao meio-dia, ou seja, na hora do almoço é possível provar estes frutos do mar super frescos, recém tirados da água. E isto faz com certeza toda a diferença no sabor.

Os restaurante serve as ostras in natura e também diversas outras preparações: gratinadas, à portuguesa com azeitonas pretas, à milanesa com molho tártaro, cremosas com catupiry e mussarela e até uma opção denominada caipirostra, in natura com cachaça e raspas de limão. E estas são apenas algumas das opções, pois o restaurante serve 14 tipos de preparações diferentes de ostras com preços que variam  de R$ 26,00 a R$ 33,00 a dúzia!

Além das ostras, há também opções de peixes e camarões, sendo que destaco a casquinha de camarão que é uma delícia! Os preços dos demais frutos do mar são um pouco salgados, até por isso recomendo que invista na especialidade da casa.

As ostras do Cabaraquara são carnudas e suculentas, então para um casal dois pratos de ostras são mais que suficientes! É claro que recomendo um in natura e outro prato quente.

E para finalizar, se você ainda tiver um espacinho livre, experimente o Abacaxi do Tunity's, que é feito com abacaxi recoberto com queijo provolone quente servido junto com sorvete de creme com calda de chocolate (tá bom, nada light... mas no dia eu havia andado bastante...).

Para chegar ao Cabaraquara é possível ir andando, cerca de 30min de caminhada... com algumas subidas e um caminho um pouco ruim, por isso preferencialmente vá de carro, embora como eu fui até lá no dia 30/12 e as praias estivessem lotadas, ir à pé foi uma ótima opção!

Para dar água na boca, seguem algumas fotos do local e das ostras:

Ostras in natura 

Ostras Parvas (com tomate, cebola, queijos e azeite)

Abacaxi Tunity's                          

Sustentabilidade e Geração de Renda: os principais objetivos do Cultimar

O salão principal do Vivere Parvo Restaurante



    
 O restaurante visto do salão

 
E finalmente a foto que entrega o caminho: Para chegar ao Cabaraquara é só seguir à esquerda na saída do ferry boat.

Esta é a Dica da Gabi de hoje! Que tal experimentar algumas das ostras mais saborosas do mundo neste final de semana? 

Ps. Atestado por especialistas japoneses... rs

22 de janeiro de 2013

Quanto vou gastar com alimentação?

Estava buscando algumas dicas sobre Montevidéu (depois escrevo sobre lá) e acabei encontrando este artigo no Blog Viaje na Viagem e achei super interessante!

O artigo trata de quanto você vai gastar em alimentação em uma viagem, porém as dicas que ele dá são aplicáveis também para qualquer ída a um restaurante, pois é possível que duas pessoas gastem valores bem diferentes no mesmo local.

Clique aqui para conferir o artigo no blog Viaje na Viagem, ou leia abaixo:


“Quanto vou gastar em alimentação?”

Restos mortais de um spaghetti al sugo em Roma
Taí uma pergunta facílima de responder. A resposta, objetiva e à prova de erros, é: “Não sei”. Dependendo do destino, a resposta pode ser ainda mais completa: “Não tenho a mínima idéia!”.
O fato: há tantos fatores que influem nos gastos de alimentação, tantas variáveis a considerar, que é impossível quantificar com a exatidão esperada por quem pergunta.
O que você vai gastar vai depender de quando, onde e quanto você come (e bebe). Depende do seu itinerário do dia, do seu tempo disponível para as refeições, dos seus hábitos alimentares, dos seus gostos, da sua paciência de pesquisar e escolher, da sua disposição de procurar lugares específicos.
Num mesmo destino você pode gastar tanto US$ 20 quanto US$ 200. Digamos que com US$ 50 por dia por pessoa dá para fazer uma refeição econômica e uma refeição de verdade na maioria dos lugares. Com US$ 75 por dia por pessoa, já dá para pensar em duas refeições sentadas, com bebida alcoólica. Quem tem as manhas de procurar, porém, pode comer com vinho por menos do que isso (mas quem entende de vinho vai provavelmente gastar muito mais).
Tome as amostras de preços coletadas diligentemente por viajantes, jornalistas e guieiros como um parâmetro de comparação — com os custos em outros destinos e os de onde você mora. Nenhuma dessas listas, no entanto, prepara você para o que você vai encontrar especificamente no seu caminho, nem prevê o quanto você vai querer consumir. (Você viajou meio mundo para chegar aqui e vai regular essa entradinha que parece sensacional?)
Mas não se preocupe: no final sempre dá certo! Não se tem notícia de gente que tenha morrido de fome durante viagens de férias. Ou que tenha precisado voltar antes por falta de verba para a gororoba.
Tenha em mente duas coisas básicas:
1) Sempre é mais caro do que a gente estava pensando
Por mais que você tenha viajado na vida, dificilmente vai ser acostumar com a circunstância de ter que fazer (e pagar) todas as refeições fora de casa. Na vida real isso não acontece (e na eventualidade de isso acontecer, você acaba indo nos mesmos lugares e sabendo exatamente quanto vai pagar). Desta maneira, mesmo num lugar em que os restaurantes sejam mais baratos do que os do lugar em que você mora (e se você morar em São Paulo, os restaurantes de QUALQUER LUGAR serão mais baratos), a soma das vezes que você vai comer fora vai tornar qualquer lugar mais caro do que você está acostumado.
2) A gente sempre se adapta
Acredite: no segundo dia (no máximo, no terceiro) a gente já sabe o que é pro nosso bico. A partir daí cada um traça a estratégia que o seu bolso permitir (ou seu apetite deixar). Há quem faça compensações (para cada extravagância, duas refeições econômicas). Há quem parta para o downgrade puro e simples (de restaurante gourmet para restaurante comum, de restaurante comum para sujinho ou pizzaria, de sujinho ou pizzaria para lanchonete, de lanchonete para comida de rua e supermercado). E há quem desencane e deixe para pensar nisso quanto a conta do cartão de crédito chegar.
Mais importante do que saber exatamente quanto você vai gastar com alimentação é ter na manga os truques para rentabilizar o seu orçamento.
Almoço é sempre mais em conta do que jantar. No almoço muitos restaurantes fazem menus especiais. E isso não vale só para restaurantes comuns; o almoço é a melhor ocasião para visitar restaurantes estrelados estourando menos o orçamento. Na Espanha o “menú del día” é especialmente atrativo; na Argentina é quando você ainda encontra as superpechinchas. Na França, além das “formules”, são oferecidos agora os “plats du jour” — refeições de um prato só, até há pouco inimagináveis em terras gaulesas.
Vinho da casa — e água também. Na Europa todo restaurante tem o seu vinho da casa, servido em copo ou em jarro (em restaurantes melhores, até em garrafa). A qualidade do vinho costuma acompanhar a qualidade do restaurante, mas sempre é um bom negócio (equivalente a refrigerante). Por incrível que pareça, um dos itens que mais encarecem uma refeição no exterior é a água. Nos Estados Unidos e na França, porém, você pode pedir água da torneira (é limpa), sem que o garçom torça (muito) o nariz; peça “tap water” nos States e “une carafe d’eau” (inn carráf dô) na França. Infelizmente na Itália isso não é costumeiro; se você pedir água, o  mais provável é que já tragam um litrão.
- Sobremesa? Precisa valer a pena. Não peça sobremesas comuns em restaurantes — mate sua vontade de doces em confeitarias (sempre dá para deixar uma à sua espera no quarto). Deixe para pedir apenas sobremesas realmente elaboradas, que só um restaurante pode oferecer.
- Restaurantes “étnicos” sempre são bom negócio. Descubra os bairros dos imigrantes, e aventure-se pelas suas cozinhas. É o melhor jeito de fazer refeições “de verdade” pagando preço de lanchonete.
- Restaurantes perto de atrações turísticas são mais caros. Cafés perto de atrações turísticas são caríssimos. Pense nisso antes de sentar em frente à Opéra ou na Piazza Navona. Quem tem tempo para fazer refeições fora das áreas mais turísticas sempre come melhor e mais barato.
- Cafés: modo de usar. Na Europa (e na Argentina também) os cafés não devem ser vistos como lugares onde você faz uma paradinha para um café ou um refrigerante. Tudo num café tem um sobrepreço considerável — porque o que o estabelecimento serve não tem importância. O negócio do café é alugar espaço: você fica dono de uma mesa numa calçada de Paris por quanto tempo quiser, pelo preço de um café caro. E isso é muito barato. Agora: para sentar, tomar um café e sair correndo o preço é exorbitante. Se quiser só tomar um café, dirija-se sempre a lugares onde pode beber de pé (na França e na Itália basta entrar no café e ficar no balcão que os preços já caem). Para simplesmente matar a sede, sempre há lojas de conveniência e minimercados espalhados por todo lugar.
- Descubra as comidinhas de rua típicas do lugar. Sempre são melhores do que os fast-foods e proporcionam ótimas recordações de viagem.
- Entre pelo menos uma vez num supermercado. Nem que você não esteja economizando, uma visita à área de comida do supermercado é instrutiva e divertida. Experimente coisas novas, faça piqueniques, abasteça o frigobar do seu hotel.
- Faça ao menos uma extravagância gastronômica. Mas uma extravagância consciente, pesquisada. Eleja um restaurante onde você vai gastar o dobro do seu orçamento. Deixe para a penúltima noite. Sempre vale a pena